Independência do Paraguai
Na madrugada do dia 15 de maio de 1811 acaba o processo de emancipação da intendência do Paraguai do Virreinato do Rio de la Plata e da coroa de Espanha.
O processo revolucionário auspiciado desde o exterior pelas campanhas bélicas do argentino Manuel Belgrano e a Junta Mayor de Buenos Aires e internamente por um grupo de militares revolucionários liderado por Pedro Juan Caballero é a consequência de um longo processo, com origem e antecedentes no século XVIII.
A evolução da sociedade paraguaia foi experimentando uma progressiva toma de consciência nacional da classe criolla, que a pesar do controle existente iam se assentando entre o povo, motivado pelo rechaço a influência dos funcionários espanhóis nos postos de poder excluindo aos criollos das decisões políticas e económicas que impossibilitava a liberdade de decisão do povo paraguaio.
Na madrugada do dia 15 de maio de 1811, observando que Velazco não oferecia resposta para o requerimento da apreciada liberdade dos patriotas, decidem tomar as armas, e colocar quatro canhões direcionados para a casa do governador.
Velazco, que desde o primeiro momento tentou que não houvesse derramamento de sangue respondeu que acataria a todos os pedidos, mas que reuniria ao Cabildo para proceder a entrega exigida, mas como a resposta se demorava, os oficiais ameaçaram com romper o fogo; Velazco nesse momento sai e diz: “Si es el por el mando, yo entrego el bastón”. (Se é pelo mando eu entrego o bastão)
Com isto tinha-se logrado o objetivo. Ao receber a notícia de que Velazco acedia as exigências dos patriotas, ocorreu um grande festejo por parte do povo que estava reunido na praça, se alçou uma bandeira e se disparou um salve de 21 canhonaços
O povo livre gritava: “Viva a união”.